Estado reforça importância da vacinação contra HPV e meningite C
Com foco na prevenção e buscando aumentar as coberturas vacinais no país, o Ministério da Saúde (MS) lançou a Campanha Publicitária de Mobilização e Comunicação para a Vacinação do Adolescente contra HPV e Meningites.
Para reforçar o alerta do Ministério da Saúde (MS), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG)
desdobra o assunto em suas redes sociais, destacando a importância da
vacinação, além de contar com um hotsite com informações sobre as
principais vacinas ofertadas pelo SUS no seguinte endereço: www.saude.mg.gov.br/vacinacao
Apesar dessas vacinas estarem disponíveis durante todo o ano nas
Unidades Básicas de Saúde de todo o Brasil, a cobertura vacinal
referente a essas doenças ainda é considerada baixa. Em Minas Gerais,
estima-se que cerca de um milhão e 300 mil adolescentes ainda não foram
imunizados.
Prevenção
A coordenadora de Imunização da SES-MG, Eva Lídia Arcoverde, assegura que a vacina continua sendo a melhor forma de prevenção.
“Com relação à vacinação de HPV entre o público de 9 a 14 anos, a
cobertura vacinal ainda está muita baixa, sendo de 49% entre as meninas e
de apenas 2% entre os meninos. Já no que se refere à meningite C, a
cobertura vacinal entre adolescentes de 11 a 14 anos é de 16,10%”,
explica Eva.
Dessa forma, a coordenadora alerta que os responsáveis por jovens
ainda não vacinados procurem a Unidade de Saúde mais próxima à sua
residência para que a imunização possa ser feita.
“Tanto em Minas Gerais como no Brasil, os adolescentes são uma faixa
etária mais difícil para alcance da vacinação devido ao fato de não
adoecerem e não procurarem os serviços de saúde com frequência. Assim, a
melhor estratégia para alcançar esse público é a vacinação nas escolas.
Por isso, neste ano de 2018, Minas continuará com a estratégia de
atualização do cartão de vacinação dos adolescentes nas escolas”,
explica a coordenadora.
HPV
O HPV é causado pelo Papiloma Vírus Humano. Seu contágio é,
preferencialmente, por via sexual e a principal consequência são doenças
oncológicas provenientes da infecção.
A maioria das pessoas que entram em contato com o HPV, se não
desenvolverem lesões clínicas (ex.: verrugas anogenitais) e se não
realizarem testes laboratoriais, poderão nunca ter a infecção
diagnosticada.
Outras informações no hotsite: www.saude.mg.gov.br/hpv
Meningite
A meningite é uma doença que se caracteriza por um processo
inflamatório nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.
Ela pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas, mas os
tipos causados por vírus e bactérias são os mais importantes para a
saúde pública por conta do número de casos, e por ter potencial para
causar surtos.
Outras informações no hotsite: www.saude.mg.gov.br/vacinacao
Esquema vacinal
Meninos entre 11 e 14 anos e meninas entre 9 e 14 anos devem tomar
duas doses da vacina contra HPV, com intervalo de 6 meses entre uma e
outra. Homens e mulheres que apresentem baixa imunidade recebem três
doses na faixa etária de nove a 26 anos de idade, através do Centro de
Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE).
Já com relação à meningite C, menores de um ano recebem duas doses,
sendo a primeira aos três meses e a segunda aos cinco meses, com
intervalo de 60 dias entre as doses.
Crianças com um ano completo (12 meses) devem receber um reforço, que
poderá ser aplicado até os quatro anos, 11 meses e 29 dias de idade.
Adolescentes entre 11 e 14 anos (meninos e meninas) precisam tomar uma
dose única ou reforço.
Vale destacar que, para adolescentes, a meta de vacinação contra HPV e
meningite C é de 80%. Ainda com relação à meningite C, para crianças
menores de 2 anos a meta é de 95%. As vacinas contra HPV e meningite C
estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde do estado.
Cartão de Vacinação
Eva Lídia Arcoverde reforça, ainda, a importância de cuidar do cartão de vacinação e mantê-lo atualizado.
“O cartão de vacinas é um documento tão indispensável quanto o CPF,
RG ou título de eleitor. No entanto, para quem estiver sem o cartão, por
motivo de perda ou dano, a recomendação é procurar a unidade básica de
saúde onde a pessoa costume se vacinar, pois lá terá o cartão espelho,
documento que fica arquivado com os registros de doses que foram
aplicadas, bem como as doses que deverão ser administradas”, orienta a
coordenadora de Imunização da SES.
Por CEIMP/Governo de MG