Pedidos de bloqueio de celular por roubo ou extravio já somam 9,5 milhões
As operadoras brasileiras de telefonia móvel receberam, em fevereiro,
122 mil novos pedidos de bloqueio do acesso de aparelhos celulares por
motivo de roubo, furto ou extravio. Com isso, um total de 9,5 milhões de
IMEIs (código de identificação) de aparelhos celulares já aparecem
registrados no Cadastro de Estações Móveis Impedidas (Cemi), banco de
dados das empresas de telefonia que funciona desde 2000. O balanço foi
divulgado nesta quinta-feira (8) pelo Sindicato Nacional das Empresas de
Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil).
O
número de pedido de bloqueios em fevereiro é um pouco menor do que o de
janeiro, quando foram realizados 128 mil solicitações. Em relação a
fevereiro de 2017, quando foram registrados 123 mil pedidos de bloqueio,
os registros praticamente se equivalem, mantendo a média do período,
segundo o sindicato.
O estado que registrou o maior número de
pedidos de bloqueio do acesso foi São Paulo, com 45,6 mil solicitações.
Na segunda posição, está o Rio de Janeiro, com 18,8 mil pedidos,
seguido de Minas Gerais, com 7,9 mil pedidos, em terceiro lugar. Os três
estados também apresentam as maiores bases de celulares ativos do país.
Como bloquear
Para
fazer a solicitação de bloqueio, o cliente deve entrar em contato com a
operadora e informar dados pessoais, como RG, CPF e endereço. Se o
cliente souber, também deve informar o IMEI do aparelho (sigla em inglês
para International Mobile Equipment Identity, que em português
significa Identificação Internacional de Equipamento Móvel). Para
descobrir o IMEI, basta digitar no teclado do aparelho a sequência
*#06# e o número será exibido na tela do celular. Para saber se um
aparelho está registrado no CEMI, as prestadoras mantêm ainda um site na internet para consulta.
De
acordo com o SindiTelebrasil, o procedimento de bloqueio do IMEI impede
a comunicação de voz e de pacotes de dados contratados junto às
prestadoras do serviço, mas não intervém no funcionamento do aparelho
como dispositivo eletrônico, que continua operando com aplicativos
instalados e pode se conectar a outras redes, como internet WiFi, sobre
as quais as operadoras não têm ingerência. As informações são da Agência Brasil. (www.passos24horas.net)