Regional de Saúde de Passos distribui primeira remessa de Coronavac para crianças
Os municípios da área da Superintendência Regional de Saúde de Passos (SRS Passos) receberam nesta quarta-feira (26/1) a primeira remessa com 7.780 doses da vacina Coronavac para crianças de 6 a 11 anos de idade. Também foram entregues aos municípios 2.290 doses da Pfizer pediátrica.
As vacinas foram enviadas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e as recomendações para a administração dos imunizantes em crianças seguem as diretrizes do Ministério da Saúde, de acordo com cada público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19.
As informações e as orientações da SES-MG sobre esses imunizantes foram repassadas pelo setor de imunizações do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NUVEPI) da SRS Passos aos responsáveis pela vacinação nos municípios. A primeira recomendação é para que a vacina Coronavac não seja aplicada em grupos imunocomprometidos, conforme nota técnica do Ministério da Saúde.
O esquema de vacinação estabelece um intervalo de 28 dias entre a D1 e D2 (doses um e dois).
RECOMENDAÇÕES DA ANVISA
1. Que a vacinação de crianças seja realizada em ambiente específico e segregado da vacinação de adultos, em ambiente acolhedor e seguro para a população específica. Não havendo disponibilidade de infraestrutura para essa separação, que sejam adotadas todas as medidas para evitar erros de vacinação;
2. Que a vacina COVID-19 não seja administrada de forma concomitante a outras vacinas do calendário infantil, por precaução, sendo recomendado um intervalo de 15 dias;
3. Que os profissionais de saúde, antes de aplicarem a vacina, informem ao responsável que acompanha a criança sobre os principais sintomas locais esperados;
4. Que os profissionais de saúde, antes de aplicarem a vacina, mostrem ao responsável que acompanha a criança que se trata da vacina Coronavac contra a COVID-19, seja mostrada a seringa a ser utilizada e o volume a ser aplicado;
5. Que os centros/postos de saúde e hospitais infantis estejam atentos e treinados para atender e captar eventuais eventos adversos pós- vacinais em crianças; e
6. Que seja adotado um programa de monitoramento, capaz de captar os sinais de interesse em farmacovigilância.
Por SRS Passos - (26/01/2022)