Minas registra 22 casos de febre amarela, com 15 mortes, de julho até janeiro
Com o segundo período de monitoramento epidemiológico dos casos de
febre amarela em Minas Gerais, de julho do ano passado até o início
deste ano, foram confirmados no estado 22 casos da doença. Segundo a
Secretaria de Estado da Saúde, destes, 15 evoluíram para óbito. Nesse
período, foram descartados 40 casos suspeitos, e há 46 casos em
investigação em 24 municípios.
Na maioria dos casos confirmados,
os pacientes são homens (95,5%). As mulheres representam 4,5% do total.
A idade média das pessoas que tiveram a doença confirmada é de 45 anos.
De acordo com a secretaria, a taxa de letalidade (número de óbitos
entre os portadores de uma doença) por febre amarela em Minas Gerais de
julho de 2017 até o início deste ano está em 68,2%. A secretaria
informou ainda que todos os casos foram confirmados laboratorialmente.
Atualmente,
a cobertura vacinal acumulada de febre amarela no Estado de Minas
Gerais está em torno de 82%. Conforme informe epidemiológico divulgado
nesta quarta-feira (17), estima-se que haja no estado pouco mais de 3
milhões de pessoas que ainda não foram vacinadas, especialmente na faixa
etária de 15 a 59 anos, que também foi a mais acometida pela epidemia
de febre amarela silvestre ocorrida em 2017.
Entre os 853 municípios do estado, 39,62% (338) não alcançaram 80% de cobertura vacinal; 32,47% (277) têm entre 80% e 94,9% de seus moradores vacinados; e com mais de 95%, estão 27,90% (238) das cidades mineiras com recomendação de vacina.
Entre os 853 municípios do estado, 39,62% (338) não alcançaram 80% de cobertura vacinal; 32,47% (277) têm entre 80% e 94,9% de seus moradores vacinados; e com mais de 95%, estão 27,90% (238) das cidades mineiras com recomendação de vacina.
Segundo o Ministério da Saúde, de julho
de 2017 até o último domingo (14), foram confirmados 35 casos de febre
amarela no país, dos quais 20 resultaram na morte do paciente. Ao todo,
foram notificados 470 casos suspeitos, dos quais 145 permanecem em
investigação e 290 foram descartados.
Grande parte dos casos ocorre na Região Sudeste e envolve moradores de zonas rurais ou que tiveram contato com áreas silvestres por motivo de trabalho ou lazer.
Grande parte dos casos ocorre na Região Sudeste e envolve moradores de zonas rurais ou que tiveram contato com áreas silvestres por motivo de trabalho ou lazer.
Por Agência Brasil