Polícia Civil lança cartilha virtual com dicas de prevenção contra golpes
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG)
lança, nesta quarta-feira (15/7), a cartilha virtual “Golpe, só se for
nos criminosos”. O material tem objetivo de apresentar à população os
principais golpes praticados atualmente, além de dar dicas de
prevenção.
De acordo com o chefe do 1º Departamento de Polícia Civil,
delegado-geral Wagner Sales, a maior parte dos golpes migrou da rua para
o mundo virtual. “Nesse momento de isolamento social, as pessoas estão
reclusas em casa e acessam mais as redes sociais, fazem compras pela
internet, e isso pode contribuir para aplicação de golpes”, afirma.
Estatísticas
A partir de um estudo com base em estatísticas e no trabalho de
inteligência, a PCMG elaborou e disponibiliza o material orientativo,
com linguagem clara e objetiva para acesso de todas as pessoas. Ao
todo, a cartilha apresenta 16 tipos de golpes, divididos em três
modalidades: Golpes Presenciais, Golpes pela Internet e Crimes
Praticados por Telefone. Acesse aqui.
“Entre esses, estão os golpes da clonagem de Whatsapp, o do cartão
cortado recolhido pelo falso motoboy e o do falso intermediador de
vendas. Nesse momento de pandemia, dois golpes que voltaram com mais
força são o do falso parente internado e o do falso sequestro”,
exemplifica Sales. Segundo o delegado, o estelionatário age de acordo
com os fatos da atualidade, criando uma situação que leva a vítima ao
erro para buscar uma vantagem ilícita.
Ainda segundo Sales, a dúvida e a informação são duas grandes aliadas
para frustrar os planos dos golpistas: “A informação ainda é a maior
arma contra esse tipo de crime. Não acredite em vantagens mirabolantes e
promessas de grandes negócios, pois, atrás delas, certamente haverá um
golpe. É preciso sempre checar. Na dúvida, não faça”.
Crime
Devido à mudança na legislação brasileira, promovida pelo pacote
anticrime, o estelionato passou a depender de representação por parte da
vítima. “Além do registro da ocorrência, a vítima deve fazer uma
representação para dar início à investigação e, a partir daí, a PCMG
busca a autoria do crime e a sua devida responsabilização
criminal”, explica Sales.
Por CEIMP / Governo de MG - 15/07/2020